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Por que eu tenho orgulho de ser brasileiro

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Diferente do que muitos pensam, e daqueles que sempre buscam justificativas para falar negativamente ou que vivem procurando defeitos no treinador, nos jogadores, no próprio país, etc, eu compreendo que o Brasil, no Mineirão, realmente não fez uma boa partida contra a Alemanha. Perdeu-se em alguns momentos do jogo e, de fato, foi o que bastou para que o bom futebol técnico demonstrado pela seleção alemã a fizesse sofrer uma histórica goleada em sua própria casa. Foi triste, mas não é o fim. Apenas não foi um bom nem um grande jogo da canarinho.

Ciente disso, quero dizer que eu não sou como esses oportunistas de plantão no Brasil que, bem antes do pontapé inicial desta Copa em seu país estavam contra a seleção brasileira (#NãoVaiTerCopa), e quando viram o time ganhar alguns jogos passaram a torcer a favor, para só depois - e agora -, a execrarem porque ela perdeu. Não, não sou como eles.

E não sou também como os eternos vira-latas que fingem torcer pelo país e pelo povo (quando perguntados, dizem torcer pela Seleção), mas em seus pensamentos desejam a má sorte e a derrota do Brasil.

Eu sempre vou torcer pelo sucesso do meu país e da seleção brasileira. Faço isso porque, acima de tudo, eu amo o meu Brasil. Não o nego como muitos fazem, e tenho um grande e imenso orgulho da minha origem, pela terra em que nasci e de ser brasileiro. Na vitória ou na derrota, estou sempre junto.  

#ForçaBrasil #VamosEmFrente #VaiBrasil

Brasil X México: minha análise de um grande jogo

A partida entre Brasil e México (17-06) foi, sem duvida, um grande jogo desta Copa do Mundo, que tem sido uma das melhores Copas já realizadas em termos de emoção. Em nenhuma Copa, que eu me recorde, existiu tantos erros de arbitragem e houve tantos gols, além de revelar tantos bons jogadores. A Holanda bateu a Espanha de forma surpreendente. A Alemanha confirmou o favoritismo atropelando Portugal. A Argentina mostrou a sua messidependencia. Cristiano Ronaldo não surgiu e o Brasil, enfim, mostrou evolução.

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Análise do jogo Brasil X México

Os jogadores da seleção mexicana cumpriram à risca o que pediu seu técnico, Miguel Herrera. Ele já havia declarado numa entrevista à imprensa, antes da partida, que o "meio de campo brasileiro" era veloz e muito criativo, e que ele precisava fazer algo para não deixar os jogadores brasileiros pensar, nem criar. A marcação implacável do México na partida foi o ponto fundamental. A pressão exercida sobre os nossos jogadores, numa marcação homem a homem (podia-se ver até três mexicanos contra um brasileiro) foi tanta que o Brasil deixou brechas para que o México dominasse o jogo no meio de campo (no segundo tempo) e até chegasse com perigo ao gol brasileiro.

Acredito, enfim, que após esta rodada, o Brasil tenha acordado. Não há jogo fácil na Copa. A proposta do time mexicano já é bem conhecida de treinadores brasileiros, quando uma marcação firme e bem sucedida é o suficiente para garantir o objetivo no jogo.

Mas o Brasil, nesta partida, infelizmente também revelou suas deficiências. Entre elas:

- Luiz Gustavo, volante, mostrou que não tem velocidade, não chega para o ataque e nem chuta a longa distancia no gol adversário. Seu futebol cadenciado pode ser útil algumas vezes, mas na hora que o outro volante falha, ele também não produz.
- Bernard é veloz, entrou e deu uma nova dinâmica a esta partida, mas revelou que seu biotipo (franzino) não ganha num corpo a corpo com o adversário. Não dá pra contar com ele nesse quesito, se for bem marcado.
- Oscar foi o ponto fora da eixo. Simplesmente, ele não pode jogar uma partida bem e outra não. Revelou que não sabe sair de uma marcação cerrada e, diante de tantos jogadores existentes no Brasil, ao menos ele devia saber isto para estar ali.
- Paulinho sentiu a falta de Ralf (seu companheiro de Corinthians). O volante ficou perdido na marcação exercida pelo México e cedeu espaço. Precisa saber atuar num esquema adversário como esse.
- Neymar até que tentou sair da forte marcação mexicana, mas algumas vezes, eu o senti como se estivesse com medo de levar o "segundo cartão amarelo". Jogador de Copa do Mundo não pode entrar em campo pensando nisto.
- Ramires revelou que não é lateral e nem apoia bem pela direita nessa função. Seu negócio é mesmo jogar no centro do campo, e ainda assim, precisa saber "roubar bolas" do adversário sem tomar cartões.
- Hulk não jogou, mas seu porte físico e seu estilo de jogo contundente fez falta nesta partida. Ainda não entendi porque não atuou. Me pareceu estar bem ao vê-lo lá no banco.
- Fred deixou claro que precisa aprender a ser um jogador versátil (sair e vir buscar a bola algumas vezes) e não ficar somente dentro da grande área, embora esta seja a sua especialidade.

Por fim, os jogadores brasileiros, acredito, devem ter entendido que Copa do Mundo é outra coisa. Não basta ser bom. Não basta ser especialista em determinado setor do campo. Não basta ser reconhecido internacionalmente como um grande jogador, é preciso fazer mais. Deve-se botar o coração na ponta da chuteira, parar de "rebolar" e "fazer firula", ser dinâmico, proativo e decidido nas partidas. Só assim poderemos ganhar uma Copa.

Quero também fazer justiça a Thiago Silva e David Luiz, a dupla de zagueiros que vem atuando bem em todos os jogos. Parabéns a ambos. É assim que tem que ser. Com cada um fazendo sua parte e dando aquele "algo mais". Embora tenha visto os outros times jogarem, não tenho duvidas. Eu acredito no Brasil. Sim, nós podemos.

Imagem via Fifa