Repense: como evitar o Cyberbullying nas redes sociais

Já é do conhecimento geral que muitos internautas, homens e mulheres de todas as cores nas redes sociais, aproveitam-se do anonimato na Internet, e se utilizam de suas piores características pessoais como a inveja, o ciúme, ódio, mau-caratismo, etc. para perseguir e denegrir seus desafetos nas redes sociais. A intenção maléfica destas pessoas com suas vítimas é intimidar, difamar, humilhar e destruir a autoestima delas. É um método conhecido como Cyberbullying (para que não sabe, veja aqui o que é bullying) e é muito prejudicial a quem sofre esses ataques.

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A surpresa, porém, é que este mês uma garota de apenas 14 anos, Trisha Prabh, criou um programinha esperto na Feira de Ciências do Google que, se não acaba, ao menos evita esta prática do Cyberbullying nas redes sociais.

O Repense (Rethink) é um software que faz perguntas aos internautas que tentam publicar algo difamatório ou mentiroso contra alguém. A ideia se baseia assim: o software faz um alerta aos usuários e adolescentes sobre o conteúdo ofensivo das mensagens que eles estão pensando em postar. O conceito é amparado na descoberta científica de que a parte do cérebro que controla a tomada de decisões nos jovens - e ajuda a pensar antes de agir - não está completamente formada antes dos 25 anos de idade.

Dessa forma, o Repense funcionaria como uma espécie de "anjo bom", que sussurra nos ouvidos desses jovens que publicar aquela mensagem pode não ser boa ideia.

O Repense é instalado em todas as redes sociais que você utiliza (Twitter, Facebook, WhatsApp, Google+, etc) e antes de você resolver postar uma mensagem para alguém ele faz perguntas do tipo: "Essa mensagem pode ser ofensiva para os outros. Você gostaria de parar, revisar e repensar antes de postar?".

O fato é que, após testes realizados em escolas públicas e privadas entre os muitos usuários do Repense (Rethink), 93% deles desistiram de publicar as mensagens quando receberam o alerta para repensar.

Isto, em parte, evitaria a pratica do Cyberbullying nas redes sociais, pois faria com que o "acusador" percebesse que a mensagem que vai enviar não o livraria de sanções, processos na justiça ou prejuízos futuros por estar atacando outra pessoa. O projeto foi apresentado na Feira de Ciências do Google e segue cotado. O resultado com os vencedores sai ainda este mês de Setembro. Boa sorte à pequena Trisha!

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