Voo MH370: o avião que sumiu e ninguem viu

Em primeiro lugar, quero dizer que respeito a dor dos familiares que perderam seus parentes na tragédia do voo MH370. A dor de perder um ente querido é algo triste e incomensurável. E, é ainda pior quando acontece nas condições em que ocorreu este acidente. Eu entendo, me solidarizo e lamento. Em segundo lugar, quero dizer com indignação que considero um absurdo inexplicável que, em pleno século XXI, numa era de tecnologias modernas e avançadas, ainda termos aviões sem total ou quase nenhuma segurança.

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A ideia de uma falha humana no voo MH370, embora crível, é lamentável. Mas a ideia de que uma pessoa poderia desligar propositadamente - ou sob coação - a comunicação plena de um voo com a torre é um absurdo. Mesmo que um piloto experiente pudesse tomar este tipo de atitude em pleno voo, deveria existir circunstâncias fora de seu conhecimento em que nem mesmo esse ato dele impedisse a comunicação do avião com a torre - sendo, por exemplo, uma coisa secreta ou até não revelada aos pilotos.

Isto deveria realmente suscitar um debate amplo sobre a segurança de voos por todo o mundo.

Dados cruzados de satélite de vários países chegaram a conclusão - e corroboram a informação - que o voo MH370, sumido, caiu no Oceano Índico em uma região inóspita no mar. E, com ele, morreram as 239 pessoas que estavam a bordo. Como se sabe, pelos noticiários, supostas peças de avião foram vistas por satélite, embora nenhuma delas foram ainda encontradas ou resgatadas.

Penso que a notícia da morte dos tripulantes dada pelo governo da Malásia só foi necessária apenas para aliviar a dor dos familiares, porque prolongar isso seria ainda mais doloroso. É impossível um resgate de alguém vivo nas condições que foram observadas do voo MH370, e não há outra hipótese real a se chegar.

Esta é uma tragédia que merece uma profunda reflexão de todos nós sobre a segurança de aviões e de voos, tanto aqui no Brasil como no mundo. Com tecnologia avançada, sempre se acredita que se possa fazer mais.

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A China, até o momento, ainda não concorda com a nota informada pelo governo da Malásia de que o avião afundou, baseado nas imagens de satélite, e cobra com dureza informações reais. Concordo com a China. Apesar de não ser o caso de falar em conspirações, atentados, etc, é preciso que tudo esteja transparente. Por ex:

Quem garante que os destroços vistos no mar eram mesmo do voo MH370? Quem garante que o MH370 não foi sequestrado e seus passageiros estejam vivos em outro destino desconhecido? Qual a razão para o piloto (ou o copiloto) desligar o sistema de comunicação e mudar a rota do voo 40 minutos após a decolagem? Quem eram os passageiros e quais os motivos que poderiam haver se caso fosse um sequestro?

Conspirações e delírios à parte é verdade, mas é muito útil a transparência. É preciso que se explique tudo. Sabemos que naquela inóspita região do Oceano Índico e, diante do clima local, é impossível que hajam sobreviventes, mas fariam um imenso favor ao mundo e às pessoas se as informações divulgadas neste momento fossem mais claras e transparentes.

Todos ganhariam com a verdade.

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