Há quem diga que é coisa de eremita ou que é puro egoísmo, típico dessa tal "era moderna". Chegam até a falar na "ruína da família" ou no "fim do convívio em comunidade". Mas não é nada disso. O crescimento no número de casas habitadas por uma só pessoa, no Brasil e no mundo, não se interpreta assim, e nem mesmo pode ser visto desse modo. A única realidade que a tendência de morar só hoje reflete, sem deixar margem a dúvidas, é a prosperidade econômica da população. Morar só, atualmente, é um luxo a que só as pessoas das classes média e alta podem se dar.
Para quem não sabe, morar só é uma das melhores experiências pelas quais a pessoa pode passar. Quem nunca experimentou morar só, ao fazer isso, podem surgir muitas duvidas no inicio, e também coisas como medo da solidão, de chegar em casa, de não ter com quem conversar, de um dia passar mal e não ter quem te socorrer, saudades das mordomias que sua mãe lhe dava, etc. Mas as possibilidades de fazer o que quiser como quiser e quando quiser, sem consultar ninguém pra isso é libertadora.
Apesar do peso das responsabilidades, a sensação de independência é extremamente gratificante.
Uma das maiores vantagens de morar só é o amadurecimento pessoal. É aquela sensação que você tem de, estando sozinho, se conhecer melhor, de encarar seus fantasmas, abraçar tarefas e responsabilidades que antes eram delegadas a outras pessoas. Enfim, assumir a sua vida, pois, morando só, você sente que está dando rumo a sua vida do jeito como quer e gostaria.
E para quem está pensando em viver essa experiência, as principais dicas são: seja econômico, responsável e organizado(a). E aprenda também a administrar melhor o seu tempo, o pessoal e o corporativo, pois isto é uma condição decisiva para estar bem, é algo que você será cobrado e é muito importante no dia a dia.
Boa sorte e sucesso!
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