O que é melhor: Estado forte ou estado produtor?

Diferente da revista Veja, que faz lobby para a oposição e deixa visível em suas reportagens, o desejo de desconstruir a imagem do presidente Lula perante o povo brasileiro (diga-se de passagem, com a mão dele mesmo, quando se une a ditadores como Chávez, Fidel Castro e Ahmadinejad), a Exame, do mesmo grupo editorial, levantou este mês um debate útil e interessante. Pergunta: o que é melhor um Estado grande ou um estado forte?

Estado indutor

Como será o Brasil a partir do próximo ano, quando encerrar a era Lula? (...) Queremos um Estado forte - na regulação, na imposição da lei, no respeito aos contratos, na garantia da segurança e em tantas outras áreas da vida? Ou preferimos um Estado grande - que empregue cada vez mais, que produza bens e serviços, que interfira na atividade econômica e que, em última instância, caracterize o capitalismo brasileiro do século 21?

Diante do silêncio da oposição - que ninguem sabe o que fará quando for, e se for, governo - questionamentos como esses servem para abrir a discussão sobre como será o futuro do nosso país, e quais são as propostas dos postulantes a presidente nesse período de eleição.

Eu, particularmente, tenho interesse em saber o que fará os governos Dilma, Serra, ou outro que ganhe as eleições, para acabar ou diminuir com a corrupção no Brasil. Penso que é melhor debater essas coisas agora, antes das eleições, do que ficar assistindo picuinhas, ou vê-se envolvido em disputas para saber quem é, ou quem foi, melhor governante do que quem. Será bem mais útil.

4 Comentários:

Fábio Mayer disse...

Estado forte não necessariamente é grande. O Estado americano é forte, se faz presente na vida das pessoas, mas Barack Obama nomeará até o fim do seu mandato não mais que 5000 pessoas para cargos em comissão, políticos ou de confiança. No Brasil, o presidente já nomeou mais de 60 mil segundo contas por baixo e nem por isso nosso Estado cumpre seu papel a contento, sem contar que nos ultimos 7 anos e 3 meses, houve milhares de contratações por concurso também.

O Estado pode ser forte e interventor na economia. E pode ser forte e não interventor na economia, depende muito da opção política que se adota. Na Suécia e Noruega é interventor, nos EUA e na Alemanha, não, nem por isso são países de Estado fraco.

No Brasil temos historicamente um Estado fraco. Políticas governamentais fracassam por falta de fiscalização de obras, empresas estatais ficam super dimensionadas por excesso de política em suas administrações, nosso Estado é político demais e administrativo de menos.

Assim sendo, penso que o Brasil deve adotar um modelo de Estado forte, mas pouco intervencionista da economia, um Estado (de regra) não empresário.

Irene disse...

Olá, Neto !!!!

Achei sua pergunta muito interessante e inteligente.

Eu, particularmente, prefiro um Estado forte pq este tem, em regra, uma economia mais confiável e maior estabilidade economica frente às crises financeiras.

Atualmente, eu vejo o Brasil como um Estado grande, ou seja, emprega muita gente, está presente em vários setores de nossas vidas e interfere bastante no mercado privado. Ao longo dos anos, vejo que o resultado de toda essa grandeza é uma maquina pública extremamente dispendiosa e isso prejudica a população em suas necessidades mais básicas, pois, enquanto o governo está interferindo em assuntos que não são propriamente estatais, a saúde e educação estão agonizando.

Enfim, essa é a minha opinião, mas respeito as opiniões que se apresentem contrárias a mim.

Um abraço !!!!!
Se cuida !!!!!!!

Daniel Savio disse...

Concordo contigo, mas preferi um estado forte para evitar a corrupção que acontecem...

A gente se encontra, não se preocupa.

Fique com Deus, menino Neto.
Um abraço.

Valdeir disse...

Neto,

Dependendo do que na política se entenda por "forte", creio que é necessário que o Estado seja forte e, ao mesmo tempo, produtor. Pois o que adianta termos um País bem estruturado se não pode produzir?

Abraços.

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