Os recentes acontecimentos políticos em Honduras e o envolvimento do Brasil no caso poderão nos trazer problemas, mas também representam um ótimo desafio à política externa brasileira do presidente Lula.
Ao dar abrigo na nossa embaixada ao irresponsável ex-presidente Zelaya, este passou a usar a casa como palco para seus pronunciamentos, discursos, entrevistas à rádios e TVs, e a conclamar seguidores para resistir ao golpe. Isto colocou o Brasil numa situação delicada, formando um desafio para a sua liderança na América Latina perante a comunidade internacional.
É de se esperar, portanto, que o ministro Celso Amorim cobre de Zelaya uma postura mais discreta nos seus pronunciamentos, de modo que se busque em outros canais, através da OEA e ONU, uma solução pacífica para este imbróglio.
Na América Latina, ultimamente, todos os presidentes estão querendo mais tempo para seus mandatos, e alguns até já estão se perpetuando no poder como é o caso de El loco Hugo Chávez. A discussão de necessidades e temas internos em cada país faz parte do regime democrático é verdade mas, golpes, através de qualquer manipulação política é condenável.
Penso que Zelaya errou ao querer usar da "malandragem" para manipular a constituição hondurenha a seu favor, no entanto, o governo de Michelletti também errou ao expulsá-lo do país, pois deveria, no mínimo, tê-lo detido para que respondesse em juízo.
Agora que o Brasil está inserido no caso será necessário muita cautela do Itamaraty nesse 'rabo de foguete'. Mesmo assim, acho um bom desafio para que o pessoal do Itamaraty ponha em prática os anos aprofundados de estudo e profissionalismo que tiveram. Se é que ainda tem.
7 Comentários:
Jamais o Brasil poderia ter entrado nessa barca furada. Um abraco.
http://contesta-acao.blogspot.com
hahaaha agora falam..sai Lulinha....sai...affe como foi parar nisso...affe
abraços
Sabe aquela expressão: Se o estupro é inevitável, o melhor a fazer é relaxar e tentar gozar?
O Brasil se meteu nessa de alegre, não deveriamos ter cedido a embaixada ao Zelaia, claro que, o governo (atual) hondurenho também, não deveria ter tomado o poder da forma como tomou. Mas tal situação nos põe a pensar no que deveria ser feito, ja estamos no meio da pista e a musica esta rolando. Temos mesmo que dançar o tango? ou quem sabe a salsa, enfim, acho que já que estamos onde estamos a primeira medida é, mandar tropas do exercito para proteger a embaixada, o edificio e o embaixador (e sua equipe). Quanto ao Zelaia, dar um prazo para que ele resolva esta situação, caso contrario ele será trazido ao Brasil e daqui criar situações de conversa com o governo atual, deixa-lo lá, na nossa embaixada só irá incitar mais violência naquele país, sem contar que não nos trará nenhum beneficio politico, manter nossa embaixada no meio do fogo cruzado é irresposável. Mas ja que estamos no inferno, vamos dançar um tango ou uma salva e rezar que o estupro não seja contra nós!
Ps; respodido no só pensando e deixo a ti o encargo de situar as 10 coisas que mais detesta com o compromisso de passar a bola adiante.
Um abraço amigo, pode contar comigo também Ok!
Neto, nesta eu discordo de você. Por mais irresponsável que seja Zelaya ele é o presidente, e acho que o Brasil como o principal país da América Latina nao fez mais do que a sua obrigaçao. Acho que a gente precisa parar um pouco de pensar só no nosso "pedaço", o mundo é feito de relaçoes.
Infelizmente tem grana americana por baixo dos panos ou financiando os panos. E a coisa nao vai ficar por aí nao.
Ah, e desculpe a demora pra responder, tenho andado meio offline rs, eu nao tenho canal no youtube nao (nao que eu saiba), tenho uma conta lá onde postei alguns vídeos só.
Ah, e desculpe a demora pra responder, tenho andado meio offline rs, eu nao tenho canal no youtube nao (nao que eu saiba), tenho uma conta lá onde postei alguns vídeos só.
O grande problema do Itamaraty é ter dois chanceleres, um oficial, o Celso Amorim e o "oficioso", o Sargento Garcia.
Entramos numa furada por causa de uma droga de país e vamos sair arranhados, qualquer que seja o resultado.
Um abração.
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