Os caças Rafale e o plano de segurança nacional

Hoje eu conheci o plano de segurança nacional em que o presidente Lula, entre uma caipirinha e outra com Sarkozy, resolveu homologar ao comprar os caças Rafale da França. O plano elaborado por especialistas até que é bom para a nação, mas deixa uma preocupação.

Caças Rafale para a segurança do nosso Pré-sal
Sem dúvida, o Rafale é um avião fora de série. Vem se destacando muito positivamente em todas as atividades que participa. Foi assim na Red Flag, nos estados unidos, e nas missões reais lá no Afeganistão. A única questão preocupante é que ele parece ser um avião com elevados custos de operação e, com o fraco orçamento que o governo disponibiliza para a FAB, não sei se será possível que nossos pilotos o utilizem como seria desejável.

Pouco adiantará ter um avião poderosíssimo se não houver dinheiro para colocá-lo no ar. Deste modo, talvez fosse melhor aguardar a avaliação dos militares, ao invés de tomar uma decisão dessas ao sabor de moquecas, e com critérios unicamente políticos.

E eu também quero me desculpar aqui com vocês, quando falei que era melhor gastar toda essa grana com a saúde, a educação e no combate à pobreza. É preciso sim, investir nisso, mas é necessário também que aja um mínimo de segurança nacional. Afinal, a vida, tanto das pessoas quanto das nações, é cheia de altos e baixos, e todos entendem que ninguem que seja dono de um terreno ou de uma casa valiosa iria querer deixá-la sem proteção, sem muros e cercas. À merce de aventureiros e predadores que existem, e sempre existirão.

7 Comentários:

Fábio Mayer disse...

Nem o avião Rafale, nem a Estratégia Nacional de Defesa são ruins, na exata medida em que projetam um país com maior influência internacional, o que inexiste sem um complexo de forças armadas efetivas.

Na minha modesta opinião de leigo, a melhor aeronave para o Brasil seria o Gripen NG, menor, de operação mais barata e monoturbina, pelo fato de que volta e meia os orçamentos militares são contingenciados.

Aliás, se o Brasil quer ter forças de defesa efetivas, precisa criar amarras para evitar o contingenciamento de recursos de programas militares, programas estes que geralmente geram dividendos em longo prazo.

Linka Nisso disse...

Parabéns, você teve um conteúdo publicado no Linka Nisso.

Abraço da equipe LN.

paulo disse...

Terão de mexer no orçamento já que o "Rafale" foi comprado.

Daniel disse...

Nessa questão há de se empregar a relação custo/benefício. Um abraço.

PS: Se quiser postar amanhã no Só Pensando, fique a vontade.

http://contesta-acao.blogspot.com

Valdeir Almeida disse...

Neto,

Saúde, segurança, educação são básicos para a nação.

Entretanto, o governo, sobretudo este que está no poder atualmente, quer resolver tudo JÁ, como plataforma eleitoral.

Ele esquece que tudo necessita de investimento financeiro sim, mas também investimento em manutenção e em mão-de-obra.

É por isso que a Educação Pública está um caos total, só que no caso da Educação não se investe em nada, porque querem que as crianças e adolescentes não adquiram conhecimento e vejam o que são os políticos brasileiros: alienadores.

Seu texto veio em boa hora.

Abraços.

Carlos Emerson Junior disse...

Realmente, a FAB está numa penúria só e mal consegue colocar meia dúzia de aviões no ar.
A renovação da frota é necessária e os Rafale são bons caças, como o F-18 e o Grippen (que seria o mais moderno de todos).
Agora, resolver uma compra dessas depois de "bicar" umas caipirinhas...

ZEPOVO disse...

O reequipamento de nossas FA não pode ser mais protelado. Precisamos muitas coisas e defesa é uma delas, tão importante ou necessária quanto a educação e a saúde.
Rafale, Boeing ou Saab, detalhes extremamente técnicos, mas a política "da coisa" não deve ser ignorada, e Lula sabe melhor que ninguém como tratar isso.
Vejam, bastou Lula afirmar que a preferência é pela França que os yanques já acenaram com agrados, dizem que a Boeing pode comprar algumas "partes" de fornecedores brasileiros. Será que querem o nióbio das turbinas?

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