Taxação da poupança: e o que mais virá?

Dias atrás, recebi o relatório oficial daquele confisco da poupança na era Collor.
Lendo-o, percebi claramente que, os motivos que a ministra Zélia Cardoso e o ex-presidente Fernando Collor tiveram para fazer "aquilo" com os brasileiros, foram mesmo os mais futéis e banais. Não havia, e nem houve, nenhuma justificativa plausível. Eles provocaram o maior assalto aos nossos bolsos de toda a história, e de que se tem notícia.

Mantega e Meirelles anunciaram a taxação da poupança

Para quem desconhece, a caderneta de poupança foi criada por decreto do imperador D. Pedro II em 1861, e só começou a receber depósitos de escravos em 1871 - que o faziam em nome de seus donos. Depois vieram os depósitos de mulheres casadas em 1915, a correção monetária em 1964, o confisco em 1990 e, a partir de 2010, virá agora a taxação para saldos superiores a R$ 50.000 por obra deste governo.

Queira Deus, que seja a última e única taxação, uma vez que este dinheiro depositado, principalmente pela classe média, serve como uma economia para uma compra planejada com muito sacrifício, ou para socorrer o depositante em um momento difícil.

Não devemos esquecer que foi na gestão de Sarney e Collor - ambos hoje senadores - que os índices de correção da poupança foram diminuidos e que, só com muito tempo depois (já sem eles no poder), a justiça determinou a reposição desta correção. Fiquemos atentos, pois.

5 Comentários:

Fábio Mayer disse...

O governo manobra porque a poupança tira investidores dos títulos públicos que são mais rentáveis para ele mesmo, o governo.

Governo que, aliás, está demitindo a secretária de receita federal por queda de arrecadação, como se ela fosse responsável pelas desonerações. Queriam que ela agisse como o Osiris Lopes Filho, fazendo cobrança tributária às caneladas!

A Itinerante - Neiva disse...

Neto,

Nestas horas quase fico feliz em não ter poupança alguma. Ainda bem que não taxam (mais) as dívidas. kk

Beijos

ZEPOVO disse...

A poupança é investimento para pobre. Se ficar muito intere$$ante estraga porque os ricos vão gostar e desequilibrar o processo.
O que os doutos economistas nunca deixam claro para o povão é o fato cristalino na economia de que os pobres não podem ter dinheiro sobrando, isto sim seria o caos total na economia de qualquer nação.
Bobagem?
Pode ser, mas pensem no assunto...

Lula não vai "mexer" na poupança, como o petulante e tolo Collor fez.

Daniel disse...

Tava pensando em abri um caderneta de poupança mais agora... Um abraço.

http://contesta-acao.blogspot.com

PS: Esse Zé do povo é incrível! (...) Como pode haver pessoas que defendam tanto um Governo corrupto como o do Lula.

Carlos Emerson Junior disse...

O governo Lula jamais vai contra os interesses da banca. Se os homens mandarem, ele obedece, uai.
E taxa a poupança!

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