Quero agradecer aos blogueiros e amigos que participaram da campanha pela ética e contra os fichas sujas que iniciei neste blog. Foram muitas adesões e e-mails que recebi de pessoas colaborando com esta iniciativa. Meu obrigado à todos!
Recentemente, eu vi a lista indicando quais foram os candidatos fichas sujas que conseguiram se eleger este ano e, pelo menos, eu espero que nas próximas eleições seja tudo bem diferente.
Passando a limpo: Infelizmente, nesta última eleição, candidatos que detém fichas sujas foram eleitos e alguns até reeleitos. Tem pessoas que respondem com até 30 processos na Justiça, desde acusações que variam de improbidade administrativa à corrupção ativa e envolvimento com tráfico de drogas – o Fantástico (TV Globo) mostrou ontem candidatos fichas suja que estavam presos e foram reeleitos como prefeito ou vereadores em suas cidades. Um absurdo.
Casos emblemáticos como o de Carminha Jerominho no Rio (para vereadora) e Severino Cavalcanti em João Alfredo (PE) para prefeito, eu espero não ver nunca mais.
A justiça enfatiza que enquanto o acusado não for considerado culpado em última instância é inocente. E, portanto, ele não pode ser impedido de candidatar-se a qualquer cargo político ou público. Essas leis, a meu ver, deveriam ser modificadas URGENTEMENTE para o bem do nosso país.
Sabem todos que depois de eleitos, se for declarados culpados, mesmo assim eles estarão livres protegido pela imunidade parlamentar. É por isso que a marginalidade está tomando conta da política e a população vive a mercê da bandidagem. Será que os ministros do STF dormem tranqüilos?
Está em tempo de rever esta lei que tanto favorece os mal intencionados. Não podemos mais aceitar candidatos sujos se elegendo para cargos públicos, homens com dinheiro e poder assaltando os cofres públicos e até assassinando impunemente. Alguns deles, inclusive, com a anuência do STF, um órgão superior e que deveria ser moralista.
2 Comentários:
Eu repito que já escrevi anteriormente.
Os fichas-sujas podiam, SIM, ser considerados inelegíveis, se o STF julgasse a questão com um olho na sociedade aplicando os princípios constitucionais da moralidade e da probidade, que são expressos.
Mas preferiu a covardia...
o problema é que os candidatos que tem a famosa ficha suja eles se fingem de inocente,e os eleitores finjem ser "cegos" e acabam votando neles.
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