Todos nós sabemos que no interior do estado (PE), e até em cidades da Região Metropolitana, faltam instrumentos e recursos para que médicos realizem os chamados "partos de alto risco". Então, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, anunciou ontem um projeto que pretende, pelo menos, mudar esse cenário e essa situação. Foi anunciada a construção de duas maternidades de alto risco em Pernambuco, uma em Caruaru e a outra em Jaboatão dos Guararapes. E foi anunciada também a requalificação de quatros unidades hospitalares no Agreste e no Sertão. O projeto, segundo o governador, busca descentralizar os serviços de obstetrícia aqui em Pernambuco, num prazo de até dois anos.
São recorrentes as notícias de mulheres que vem do interior do estado para dar à luz aqui na capital, por exemplo, no Cisam/UPE (Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros). Segundo os médicos que as atendem, elas não tem a dilatação necessária para um parto normal, e em suas cidades de origem não há infraestrutura para a realização de cesáreas. Atualmente, existe no estado, 225 leitos de alto risco em obstetrícia distribuídos em seis unidades; cinco no Recife e uma em Petrolina.
Essas duas novas maternidades que serão construídas – Maternidade Metropolitana Sul de Alto Risco, em Jaboatão, e o Hospital da Mulher, em Caruaru – terão mais de 250 leitos, sendo 99 normais e 141 entre alto risco e UTI. Em Olinda, por exemplo, a Maternidade Brites de Albuquerque será transformada na Maternidade Metropolitana Norte de Alto Risco, e o Hospital João Murilo, em Vitória de Santo Antão, se transformará também em uma maternidade de alto risco, assim como o Hospital Professor Agamenon Magalhães, em Serra Talhada.
Haverá ainda a ampliação do hospital Dom Malian, em Petrolina, e a intenção do governo é desafogar as maternidades da capital, acabar de vez com a superlotação dessas unidades e prestar um bom atendimento às mulheres grávidas que precisam realizar parto. O investimento total, segundo o governador Eduardo Campos, é de R$ 78 milhões.
Opinião: Com certeza, não tem mais cabimento que uma paciente que, vindo de fora, aguarde duas horas numa ambulância para ser atendida na UTI de um hospital por causa dessa superlotação. Esta é uma boa notícia à todas as mulheres e futuras mães pernambucanas. Eu apóio o governador pela decisão.
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