O Egito e a lição com a queda de Mubarak

O que aconteceu no Egito, com a população gritando e vibrando nas ruas, sem querer abusar do termo, foi sim uma revolução. O objetivo dos manifestantes não era apenas alcançar uma democracia que pusesse fim à ditadura naquele país, era tambem mudar definitivamente o sistema.

Egito-Mubarak

Com a queda do presidente Hosni Mubarak anunciada hoje (11/02), e mesmo com alguns ainda afirmando que o país ficará pior sem ele, eu não acredito que o que aconteceu no Irã vai se reproduzir no Egito - onde quem tomou o poder tornou-se tambem nova ditadura. A irmandade islâmica muçulmana não será a força política dominante naquele país, porque ela não representava a essência do movimento.

Como todos sabem, apesar de trazer benefícios à população, regimes ditatoriais são perversos e cruéis, e não são mais tolerados pela sociedade. O povo foi às ruas com desenvoltura e derrotou o ditador. É incerto o que acontecerá agora no Egito com a saída de Mubarak, mas, para os muitos que lutaram (e outros tantos que morreram pela causa), a certeza é que o país ficará bem melhor, vivendo com mais liberdade.

Para o Egito, e o mundo árabe, este talvez seja um excelente momento de renovar, de limpar definitivamente o câncer instalado no poder público dessa região, emergido em pessoas que pensam que sabem e que podem tudo.

Oxalá haja mudança!

2 Comentários:

Elisa disse...

Qual a lição que tiramos de tudo isso?

Simples! Hashtag não resolve nada. Quer solução, vá às ruas.

Daniel Savio disse...

Cara, discordo em parte, pois nenhum regime traz realmente beneficio, são só forma que eles acharam para que o seus atos de crueledade sejam amenizados...

Fique com Deus, menina Neto.
Um abraço.

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