Desde o caso da cabeleireira em MG que foi morta após 8 denúncias contra o ex-marido que, agora, se depender da justiça, os homens que batem em mulheres estarão com os dias contados. O governo federal vai implantar em várias cidades de Estados nordestinos (região com os índices mais alarmantes de violência contra a mulher), Juizados Especiais de Combate a Violência Doméstica e Familiar para coibir esses atos. E o Pronasci está desenvolvendo uma campanha intensa para essa região. Aqui em PE, serão criados órgãos para: Recife, Jaboatão, Olinda, Camaragibe, Cabo de Santo Agostinho, Escada e outras cidades.
Concordo e endosso que a justiça deva estar mais presente nas famílias. Homens que espancam, coagem, humilham e até aprisionam suas companheiras devem pagar pelos seus atos, pois são o reflexo de uma "cultura de covardia" inaceitável nos tempos atuais, mesmo que, na verdade, essa cultura esteja longe de ser exclusividade brasileira. Homens que se consideram superiores às mulheres por direito de nascimento, na verdade usam a força para exprimir a sua inferioridade moral. É por isso que o discurso em favor do gênero frágil encontra, nos números da violência, razões para cobrar atitudes severas contra eles, e também por melhorias numa política de correção das desigualdades.
Assim, acredito que toda iniciativa em defesa da mulher e pelo fim da violência doméstica é louvável. Eu só espero que "esta iniciativa" seja mais eficiente do que está sendo hoje os tais conselhos tutelares para as crianças - que só serviram unicamente para cabides políticos.
6 Comentários:
Cara, lembra que temos a lei Maria da Penha para caso de violência contra a mulher, problema que acabamos não seguindo a lei fazendo denuncias de agressões e não fazendo vist grossa ao casos de tal agressões...
Fique com Deus, menino Neto.
Um abraço.
Não adianta nada ter leis e juizados, mas os juizes não aplicarem as leis e não comparecerem aos juizados.
Conheço casos de violência doméstica que aconteceram basicamente porque alguns juízes sequer chegaram a analisar os autos com as denúncias, ocupados demais que estavam em fazer nada e trabalhar pouco.
Nenhum problema afeito à Justiça será resolvido no Brasil enquanto tiver juizes que entram as 14:00 e saem às 17:00 dos fóruns, ou que deixam sentenças serem feitas por auxiliares, ou que pedem licenças sucessivas para estudar.
Mais do que nunca, em todas as áreas, a justiça do Brasil precisa de TRABALHO concentrado.
E cobrar também da polícia o cumprimento das ordens judiciais e dar proteção para quem precisa. A lei é boa e se todo mundo fizer sua parte esse tipo de covardia acaba.
Um abração
Oi, neto !
Assunto super importante o que vc colocou hj.
Violência em si não é a solução para nada. Alias, ela é um dos principais caos sociais.Hj, vemos violencia em todas as partes: ruas, escolas, casas, festas. É uma verdadeira praga.
Demos um grande passo com a lei maria da penha e com as delegacias da mulher. Entretando, esbarramos em algumas barreiras de cunho social. Uma delas é o medo das vitimas em denunciar....muitas mulheres dependem financeiramente de seus maridos e isso as inibe de ir a delegacia com temor de não ter mais onde prover seu sustento...outras tem vergonha...e por ai segue os varios motivos pessoais para as moças temerem fazer a denuncia.
abraços
gostei muito do assunto
temos msm de fazer esse tipo de campanha contra uma conduta tão nojenta
"Em briga de marido e mulher, ninguém mete a colher."
É claro que a justiça deve ser mais presente.
Mas acho que nossa cultura prejudica, não gostamos de "se meter" na vida dos outros, mesmo quando sabemos de coitadas que apanham direto.
A polícia e as delegacias AINDA não estão preparadas para receber e atender de maneira correta as mulheres, muito menos garantir a segurança depois da denúncia feita.
Umas poucas delegacias estão preparadas e capacitadas. Nada perto da necessidade!
-Delegacia da Mulher. Não basta uma idéia e um bom nome; Precisa funcionar!
A violência contra a mulher é antes de tudo uma questão social e cultural. Houve avanços com a MP, contudo, a lei esbarra no medo que a mulher tem de ficar sem renda (as vezes é o cara que sustenta a casa, daí a mulher tirar a denuncia), ou achar que o "problema é ela" e outras questões culturais que estão no serne dessa questão. Um abraço.
http://submundosemmim.blogspot.com
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