Qual é o melhor caça para o Brasil: Rafale, Gripen ou F-18?

Depois do Lula tentar manter a parceria França- Brasil com os caças Rafale, e a Aeronáutica optar pelos caças Gripen NG, um avião que ainda está no papel, e ainda assim acreditar (mesmo!) que o governo sueco vai nos ceder sua tecnologia de ponta, eu resolvi dar minha opinião sobre este assunto. Infelizmente, e por decisão política (sempre ela), o governo está perdendo uma ótima oportunidade de fazer, em meu entendimento, a escolha certa para a aviação da defesa brasileira.

Eu nunca fui um piloto da Aeronáutica e nem sequer recebi alguma experiência nesse sentido mas, não precisa ir muito longe para entender como as coisas funcionam. Ninguem se lembra mas, ainda no governo FHC, havia sido cogitada a possibilidade de adoção da família de caças russo Su-35 SuperFlanker (a Rússia, para quem não sabe, é um país emergente como o Brasil mas com uma indústria tecnológica bem mais desenvolvida). E era uma boa opção. Para quem conhece um pouco de aviação, não é um grande esforço perceber que esses caças são muito superiores a qualquer um dos que foram anunciados.

Caças russo Su-35

Só para curiosidade, o Su-35 tem autonomia de 4.000 km, muito superior portanto, a qualquer um dos concorrentes, e seria o único avião efetivamente capaz de cobrir todo o território nacional a partir de Brasília. Tem capacidade para atacar - e destruir - simultaneamente oito alvos aéreos, além de possuir armas que a maioria dos caças sequer utiliza - só para se ter uma ideia, possui um grande número de cabides que permitem levar oito mísseis de longa distância (BVR) R-77M, atingindo alvos a 160 km. Dispõe também de dois potentes radares, que detectam alvos terrestres/navais a 200 km e caças inimigos a 400 km, permitindo assim disparar contra vários alvos, inclusive para trás. (Fonte: Defesa BR). E isso não foi divulgado.

Infelizmente, perde o Brasil a oportunidade de ter uma família de caças de última geração, capaz de enfrentar os alardeados F-22 norte-americanos e outros tão bons como o EuroFighter e, tudo isso, unicamente, por decisões estritamente políticas, apenas para agradar um país A ou B.

17 Comentários:

Cejunior disse...

Concordo inteiramente, meu caro, lembrando que a Venezuela comprou 24 Su-35 Super Flanker, cuja entrega começará em 2011.

Ou seja, o inimigo está bem aí do lado...

Roberto Medeiros disse...

Talvez seja interessante constar aqui que a"JANE´S DEFENCE", efetuou um estudo sobre o SU-35 e o RAFALEf3...
O resultado é que, o F3, equipado com misseis meteor, teria entre 60 e 70% de chances de vitórias em 100 combates contra o METEOR.
Ah, antes q me esqueça... em exercícios realizados nos EUA, um RAFALE F3, derrubou um RAPTOR, em uma das surtidas...
contra o eurofighter... em 8 combates perdeu um e drrupbou sete...

E o melhor: os franceses querem um parceiro estratégico... Tá bom demais, não?

Roberto Medeiros disse...

correção: foram 60 a 70 vitórias do F2contra o sukhoi su 30.
Como o su 35 ainda não possui parâmetros divulgados e o F3 só sai ano q vem... teremos novidades.

Fábio Mayer disse...

Há controvérsias sobre essa pretensa superioridade do SU-35, porque muitos operadores de aviões russos reclamam dos problemas de manutenção.

Aliás, há controvérsias sobre TODOS os concorrentes. Dos aviões americanos se fala que a qualquer momento há embargos de peças e tecnologia. Dos franceses se diz que não cumprem o que prometem. Dos suecos dizem que tem um projeto e só. E mesmo do caça europeu, fala-se do preço absurdo.

Na minha modesta opinião, a melhor aeronave para o Brasil é o JAS-NG Gripen.

É a mais barata de adquirir e operar e isso aumenta as chances de ser adquirida em maiores quantidades, provendo esquadrões pelo país inteiro. Ademais, uma parceria SAAB-Embraer poderia resultar em grandes negócios globais bons para os dois países.

A afirmativa de que o SU-35 cobre a maior parte do país a partir de Brasília é verdadeira, mas isso tem pouco ou nenhum valor militar, porque o avião saindo de Brasília não teria tempo nem combustivel para combater sobre os céus de Manaus ou de Curitiba. Ou seja, cada região do país deve ter cobertura de ao menos uma esquadrilha.

A FAB vive com contigenciamento orçamentário. Comprando uma aeronave cara e operar, pode ficar com ela no chão por falta de dinheiro. Comprando uma aeronave com problema de suprimento de peças, idem.

POr isso, penso que Gripen é a melhor opção. Ele alia preços e boa cadeia logística.

Anônimo disse...

De todos os modelos apresentados, o único que é capaz de enfrentar o f-22 raptor é o rafale, que é de geração mais avançada. É um caça adequado para dar imediatamente à FAB superioridade aérea na AS. O Grippen, preferido pela EMBRAER e por alguns brigadeiros que pretendem conseguir emprego lá, talvez até seja mais barato, mas é um produto inferior em capacidade e deverá ainda ser desenvolvido.

Não esquecer que a EMBRAER considera a Dassault uma concorrente e percebeu que pode ganhar mais dinheiro com a Grippen.

Quanto à alternativa russa, embora sejam armas muito eficientes, produzidas para enfrentar os americanos de igual para igual e por bom preço, não acrescentariam nada em tecnologia à nossa indústria, e dependem de assistência técnica inteiramente russa, sem negociação, por isso, nem FAB nem governo nem EMBRAER os querem.

Daniel disse...

Sei lá! Confesso que nesse tipo de assunto não sou muito bom de dá opinião. Só espero que o Brasil faça a escolha do melhor modelo. Tem texto novo no Sub Mundo. Um abraço.

http://submundosemmim.blogspot.com

Adelson (Gerenciando Blog) disse...

Olá, Neto!

O meu conhecimento no assunto é tão pequeno que sequer ouso dar minha opinião sobre qual caça é o melhor. Se eu precisasse tomar a decisão, eu preferia consultar um especialista no assunto para fazer um estudo e me dar a resposta. Parece algo óbvio.

Acredito que essa tenha sido o pensamento inicial do poder executivo. Por isso a FAB foi envolvida. Além de ter muito mais expertise para decidir qual seria a melhor escolha, ela será a usuária do "produto".

O que ficou estranho no final foi contrariar a opinião do especialista.

Um abraço!

Lemon Blog disse...

Meu caro a Rússia não garantiria a transferência de tecnologia, não é uma pareceira política e comercial do Brasil e também não garante a reposição de peças de manutenção, pode garantir agora mas e daqui a 30 anos? Sim, o Brasil usa o caça até o limite.

Portanto acho a sua conclusão infeliz pois, de acordo com ela, o Brasil se manteria como mero comprador e expectador militar aéreo, já com transferência de tecnologia o Brasil poderia brigar com os grandes no futuro.

Como o Brasil dificilmente entra em guerras, a transferência de tecnologia é sim o fator mais importante.

Anônimo disse...

Negociação com o Emirados Arabes Unidos (EAU) para a venda do Rafaele
O radar RBE2 AESA do Rafale não tem detecção e rastreamento de alvos móveis em terra nem integração entre modos ar/ar e ar/terra, bem como tem 10% menos de alcance que o radar do F-16 Block 60 (AN/APG80 de 2003), o que estaria entravando as negociações com os Emirados Árabes, sendo o radar AESA do Rafaele inferior ao do F-16 e F18.
O radar, ainda em desenvolvimento, apresenta limitações em relação aos radares já operacionais em outras aeronaves. Superar essas limitações exigirá muito mais tempo e investimento.
O Rafale tem problemas de projeto SERÍSSIMOS, a ponto de, por exemplo, a parte elétrica inviabilizar o aumento de seu radar e a utlizaçao de um motor mais potente.
O aumento de potência exigido pelos EAU para o RBE2 demandará uma total revisão da parte elétrica do Rafale, por absoluta falta de potência, além de interferir com a suíte SPECTRA, gerando interferências eletro-magnéticas que afetam seus sensores.
A SPECTRA aparentemente não impressionou os peritos dos EAU, que exigem melhorias
A França teria que fazer a reengenharia de TODA A PARTE ELÉTRICA DO VETOR
Fica muito clara que a proposta de construção do Rafale no Brasil é somente conversa de vendedor. A França está lutando para conseguir exportar o aparelho para manter a linha de produção aberta para a fabricação de 11 unidades por ano. Não faz sentido pensar em montar uma linha no Brasil para 36 unidades. A menos que sejam modelos CKD, para serem “aparafusados” no Brasil. Aí não tem transferência de tecnologia nenhuma.

Unknown disse...

Segundo os Emirados Arabes Unidos:
Não vê sentido em comprar o Rafaele, que tem tecnologia inferior ao F-16 de 10 anos atrás.
Sendo o Rafaele o segundo caça mais caro do mundo (o mais caro é o F-22 Raptor americano).
O Rafaele tem o custo de manutenção e hora de voo mais caro que o F-35 lithing II americaos, caça de quinta geraçao.
Sendo que a Dassault e a França, não tem dinheiro e interesse e fazer as melhorias no Rafaele.

Unknown disse...

Passados 10 anos o Rafaele nem mesmo radar AESA tem incorporado .
Não é a toa que a Coreia do Sul, nem colocou o Rafaele na sua nova concorrência, a FX3 de 2011. Sendo que a Coreia ja fez fx1 e fx2, nas duas caças escolhidos foram comprados. Quanta diferença com o nosso fx que se arrasta por 10 anos.
Sera que ninguem acha estranho o Rafaele em 10 anos nunca ter ganho nenhuma concorrencia, somente a França voa a Jaca Rafaele.

Unknown disse...

Em 2002 a dessaault prometeu a Coreia do Sul que o seu Caça Rafaele teria Spectra melhorado, motor mais potente, radar AESA e HMD. Caso o seu caça fosse vencedor do FX Coreano. Passaram-se 10 anos, e a Dessault faz a mesma promessa a Arabia Saudita para que o Rafaele seja vencedor da concorreencia do novo caça desse país. E até agora o Rafaele não tem nada do pormetido.Tanto que a Coreia do Sul nem colocou o Rafaele, na sua nova concorrencia. Nota : A Coreia do Sul fez o fx1, fx2, nesses dois fx caças vencedores foram comprados, e agora parte para o fx3. O Shake Saudita disse: não vou comprar o Rafaele, pois tem um preço absurdo e custo de manutenção estrastoferico, para um caça que tem tecnologia igual a m F16 de 10 anos atras.
Nota o Rafaele é o segundo caça mais caro do mundo, o primeiro é o Raptor F22 americano. E um custo de manutençao superior ao F35 Ligthing americano. Quanto a transferencia de tecnologia, o futuro radar AESA do Rafaele tem tecnologia americana, bem como o sistema de mira e software. Ou seja a Dassaulta não pode transferir 100% da tecnologia sem autorizaçao americana. Sem fala que os Franceses não cumprem nem oque é posto no papel e assinado, veja o caso da Helibras, que ate hoje só recebeu 30% da tecnologia dos helicopteros dos 100% prometidos. Como disse o Brigadeiro Quiça: OS fRANCESES, PROMETEM TUDO, MAS ATÉ MESMO O QUE ESTA NO PAPEL NAO CUMPREM. jÁ OS AMERICANOS POUCO PROMETEM, MAS CUMPREM TUDO O QUE ESTANO PAPEL.
A Força Aerea Brasileira mal tem dinheiro para voar seus F5 ao custo de 4 mil dolares a hora de voo, o que dira de um Rafaele que tem um custo da a hora de voo que chega a 35 mil dolares a hora de voo.

Anônimo disse...

Bom sei de um projeto em que o brasil entrou em parceria com outras empresas para construção de um avião , acho que ama das parceiras era francesa , se não me engano, e foi o maior mico da historia , chamado AMX, alguem ai se lembra disso? Com certeza o brasil ficou no prejuizo, e teve que incorporar o tal aviãozinho que nasceu obsoleto na sua frota .

Junior disse...

nao podemos esquecer, q quando ouve a guerra da argentina contra a ingraterra, a franca se negou a dar assistencia do seus misseus, adquiridos pela argentina, pq os eua interferirao,e os rafales, nao he 100% tecnologia francessa, tem tecnologia americana , na minha opiniao, optaria pelos caças russos,tem q gente q fala muita besteira, o sukhoi he melhor q o f22 raptor, o raptor tem desempelho melhor ar-terra, mas ar-ar nao ganha do sukhoi,
e nao podemos esquece q muita tecnologia que os americanos usan, he copiada da russia.
pegaria os sukhoi, msm q nao fosse tecnologia 100% ,fazia q nem a china, compro os caças, e complementou com tecnologia chinesa oq faltava,ao meu ver, os sukhoi he a melhor opcao militar e polica, a russa tem uma vasto arsenal de guerra, tanto como tankes, como caças , helicopteros, e armas nucleares. a frança e um pais pequeno, e isso, intervere, em tudo

Anônimo disse...

Compra logo essa joça!!

Anônimo disse...

o raptor e melhor que o su-35 mais não e muita diferença

Anônimo disse...

O BRASIL FEZ A MELHOR OPCAO, SEM DUVIDA A TRANSFERENCIA TECNOLOGICA DOS CODIGOS FONTES DO SISTEMA DE ARMAS DA (SAAB) SUECIA PARA O BRASIL UMA OPORTUNIDADE UNICA.
MAS NO CASO DE GUERRA COM O ESTADOS UNIDOS, OS MILITARES AMERICANOS TEM UM PLANO DE EXPLODIR SATELITES DO INIMIGO DEIXANDO O MESMO NO ESCURO E ATORDOADO SEM SABER O QUE FZER , COMO FIZERAM COM O IRAQUE, MAS NESSE CASO ATRAVES DE DISPOSITIVOS ELETRONICOS QUE CEGARAM OS RADARES EMITIDINDO PULSO DE ENERGIA
UMA VEZ O SATELITE MILITAR SENDO DESTRUIDO OS AVIOES GRIPEN PERDEM O CONTATO COM O SATELITE MILITAR FICANDO NO ESCURO..

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