Preconceito, paradas gays e manifestações à parte, antes que alguem me pergunte em tom de brincadeira, eu vou logo dizendo: "eu não tenho aids ok!". Depois, dada a importância do assunto que é extremamente delicado para algumas pessoas, eu creio que vale a pena uma maior divulgação. A reportagem foi publicada na revista Veja e algumas partes de seu conteúdo foram omitidas por mim aqui para facilitar o entendimento para vocês. O artigo é da jornalista Adriana Dias Lopes.
31% de esperança.
A criação de uma vacina contra o HIV representa um dos maiores desafios da medicina na luta contra a aids. O vírus, por suas características biológicas, tem uma capacidade extraordinária de driblar os mecanismos de defesa do organismo. (...) Um grupo de pesquisadores americanos, franceses e tailandeses anunciou o desenvolvimento da RV 144, a primeira vacina capaz de reduzir significativamente o risco de infecção pelo HIV (...) A RV 144 protege contra dois dos doze subtipos do vírus HIV: o E e o B. (...) A taxa de proteção proporcionada pela RV 144 foi de 31%. Seu grau de eficácia ainda não permite que ela seja usada comercialmente (...) Em se tratando do HIV, no entanto, o resultado obtido pela RV 144 já é considerado histórico. "Uma surpresa enorme", "um passo fabuloso" e "um grande marco": essas foram algumas das expressões usadas por especialistas do mundo todo para definir a RV 144.
Como funciona o vírus HIV no organismo
Nenhum vírus é tão resistente à imunização quanto o HIV. Ao infectar um organismo, seu primeiro alvo são os linfócitos CD4, as principais células de defesa do organismo. Além disso, ao contrário do que acontece com a maioria dos vírus e bactérias, o HIV nem chega a reagir ao ataque de anticorpos produzidos peo sistema imunológico. Ele se multiplica tão rapidamente e entra nos linfócitos CD4 de forma tão veloz que o corpo não consegue produzir anticorpos eficientes (...) Uma vacina contra a aids, portanto, tem de estimular o trabalho dos linfócitos para que eles bloqueiem a entrada do HIV (...) É justamente isso que a RV 144 faz.
Os médicos e pesquisadores dizem que a RV 144 é "o começo de uma longa estrada na descoberta de uma vacina para a aids", então significa um grande passo. E todos nós sabemos que os gastos financeiros, e os desgastes emocionais para quem convive com a aids é enorme, portanto, acho que esta foi uma boa notícia para esses doentes terminais. Leiam aqui a matéria completa.
7 Comentários:
Olá, Neto!
Tudo bem?
De fato, é uma boa notícia, pois a aids é uma doença que consome a saúde física, psicológica e financeira do infectado.
Esta vacina lança um pouco de esperança. Mas a prevenção ainda é o melhor remédio.
Abraços, meu amigo, boa semana pra você.
O Problema maior para se produzir uma vacina contra esse vírus, assim como contra qualquer outro vírus, é que eles são mutáveis, por isso a vacina só seria eficaz contra determinada forma, precisando atualizar-se a cada mutação sofrida, como ocorre com as vacinas antigripais. Mas a proximidade da apresentação de uma vacina contra o HIV é realmente uma grande notícia e uma esperança para 6 bilhões de pessoas.
Mais cedo ou mais tarde todas doenças tem cura. Vários tipos de câncer não matam mais. A AIDS não mata tanto. Quando o fruto das pesquisas genéticas se tornarem práticos muita doença, mesmo séria vai ser coisa do passado...
Espero realmente que a cura para essa doença já esteja chegando. É muito triste ver uma pessoa definhando dia-a-dia e se vê impotente, se poder fazer nada. Voltei e nesse endereço aqui:
http://submundosemmim.blogspot.com
Um abraço.
i ae brother, cara nem tinha percebido q o link estava inativo... ja ativei ele blz... flw
Pq tem a foto de um casal gay pra falar sobre aids? Puro preconceito hein! Já se foi o tempo em q a aids era uma "doença gay"! Hj em dia todo mundo sabe q a maioria dos infectados são mulheres casadas!
Oi, querido! Gostei de ler a matéria por aqui. Faço um estágio no GAPA de minha cidade e é bom estar atualizada. Concordo com Valdeir quando diz q o melhor remédio ainda é a prevenção. E para que isso ocorra de forma mais efetiva é preciso mais informação. As políticas públicas não se implicam nisso... infelizmente! Só lembram de falar em prevenção quando chega o carnaval :(
Quem sabe que um soropositivo pode reinfectar outro soropositivo com um subtipo do vírus? Que a amamentação também transmite o vírus? Que usar os mesmos objetos de um portador do vírus não infecta?
Informação!! Pelo menos isso, já que a educação sexual não é cogitada como algo tranquilo.
Ah, pertinente a colocação do comentário anônimo, pois AIDS não vê cara, crença, gênero... blza?
Bjão
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