Sobre crise, perigos, oportunidades e a destruição criativa dos mercados

Todo mundo está se perguntando: o pacote salva-vidas de Bush foi o suficiente?
Em uma atuação coordenada, governos do mundo todo injetaram dinheiro no mercado e ainda assim não conseguiram acalmar os investidores - na verdade deu-se o inverso, eles ficaram ainda mais desconfiados.

Bolsas de valores em queda por causa da crise - EUA

Na minha opinião, essa crise representa uma bomba com dois estágios:
O 1º estágio foram os mútuos sub-primes americanos (é preciso reconhecer que os fundos de ações hoje, em qualquer lugar do mundo, podem virar pó se a situação se mantiver e continuar). O 2º foi a especulação para baixo - que ao atingir os bancos que estavam em crise passaram também para os bancos que não representavam riscos imediatos (e também para os que tinham liquidez suficiente) criando o carrossel.

Como eu acho que estamos no purgatório mas ainda não iremos ao inferno (que seria o fim do capitalismo), o processo que eu vejo sobre essa crise é o que os especialistas chamam de destruição criativa. Ou seja, os mais fortes (governos) ficando com os mais fracos (bancos e empresas menores), e todos deverão aprender e seguir...

Nesse instante em que o medo cresce a cada dia e o efeito dominó só aumenta, a palavra-chave a usar é estabilidade (em oposição a volatilidade), que pode trazer de volta a confiança e a credibilidade ao sistema. E mais a frente também a recuperação dos mercados.

Para nós, investidores, que estamos envolvidos diretamente com o mercado no dia a dia fica o seguinte: lembremos o lema adotado pelos chineses que diz: "cuidados com o perigo, mas reconheça as oportunidades".
Portanto, quem tiver coragem, sangue frio e bola de cristal (intuição) poderá ganhar lá na frente, e fazer bons investimentos, já para quem estiver nervoso ou apavorado...

Imagem: via Google

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