Facebook e Traição: Como Lidar com isso.

Há quem diga que, para bem ou mal, o Facebook é uma rede social perigosa. É fato. Existem diversos relatos na vida real de que foram muitos os casamentos e relacionamentos que foram desfeitos por causa de "coisas descobertas" naquela rede social. E é grande também o número de perfis falsos e de pessoas que se passam por outras no Facebook. Tudo ali é realmente suspeito.

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Há, como exemplo do que digo, aqueles "mocinhos" que na vida real se dizem fiéis à suas namoradas ou esposas, mas que na rede social traem. E há, igualmente, aquelas "mocinhas" que se mostram "santas" no dia a dia ou em seus casamentos, mas que no Facebook estão cheias de namorados e até "ocultam" seus amantes. Geralmente, esses "casos virtuais" acontecem com pessoas que moram em outros estados e que já tiveram – ou pretendem ter – passagem na região onde atualmente habitaria a pessoa. Porém, essa não é uma regra.

O que mais se observa, no entanto, no caso de uma traição entre casais, é uma total ausência de carinho, de respeito, atenção ou amor de alguém por seu par. O que, de uma certa forma, acaba repercutindo com mais intensidade nessa rede social, e termina por aproximar a pessoa de outras cujo pensamento, sentimento ou ideias sejam idênticas - pessoas que já tenham passado pelo mesmo problema, ou que atualmente estejam passando por eles.

É verdade que isto por si só não justifica e nem serve como justificativa para uma traição, porem cada um sabe sobre si e cada um tem seu próprio jeito de entender as coisas.

Existe, entretanto, nessas redes sociais, pessoas que são fiéis e que preservam seu relacionamento - mesmo com muitos solavancos - até o fim, e há também aquelas que, ao menor sinal de desconforto, jogam tudo para o alto. Por isso que se diz que o entendimento vai de cada um. Mas uma verdade clara é que há, realmente, as pessoas de má fé. Assim como no mundo real, no virtual, essas pessoas continuam sendo as mesmas. A diferença é que, na rede social, por causa da facilidade do anonimato, eles (ou elas) disfarçam melhor.

O anonimato da internet, apesar de todos os avanços que tivemos em questões de leis e justiça, ainda é alto. E é esse anonimato/impunidade que proporciona aos vilões e vilãs da vida real, dentro do Facebook, um campo propicio para que continuem a fazer suas "artes", suas "manobras", enganando, mentindo, ludibriando, pré-julgando e trapaceando os outros.

Todos nós sabemos e já ouvimos falar que "psicopatas" (no masculino e no feminino) são pessoas que adoram esconder sua personalidade real. Gostam de se passar por pessoas que não são e forçam a barra para convencerem os outros de que são "aquilo que elas ou eles estão vendo", ou seja, a imagem de uma pessoa boa, pura e humana.

A internet, para nós, é um bem fabuloso, e, para mim, particularmente, é uma extensão da vida real. E é por essa mesma razão que nas redes sociais, todo cuidado deve ser pouco. O vetor principal é não acreditar em tudo aquilo que você vê, lê ou escuta. Ter senso crítico é fundamental. É preciso buscar uma prova e saber se aquilo é realidade ou não. Se, por exemplo, você está em dúvidas sobre alguma coisa que leu, viu ou ouviu, ou mesmo sobre alguma pessoa, respire fundo, busque primeiro a verdade dos fatos, para só, depois, tomar uma atitude e a decisão naquele caso.

Suspeitar de algo ou alguém, em um primeiro momento, não é de todo ruim. Isto pode lhe render benefícios futuros – e até o principal, paz.

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