100 anos de Tarzan

Quando eu era criança cresci lendo os quadrinhos do Tarzan. Eram aventuras incrivéis e deliciosas de ler que me encantava, e ao mesmo tempo, deixava alguns lições de sabedoria. Agora em 2012, o mundo vai, enfim, comemorar o centenário do personagem. Iremos comemorar a criação de um dos primeiros ícones pop do século XX: Tarzan, o homem macaco, de Edgar Rice Burroughs.

Nascido da literatura, Tarzan, o famoso rei das selvas, virou símbolo do cinema de aventuras para muitas gerações de espectadores, e também, virou símbolo nas histórias em quadrinhos, com a clássica adaptação de Hal Foster, no começo de 1930.

Nos quadrinhos, Tarzan viveu seu auge sob a pena do mestre Joe Kubert. Considerado um dos maiores desenhistas de todos os tempos, Joe Kubert, hoje aos 85 anos, ainda se mantém produtivo à frente da The Joe Kubert School of Cartooning and Graphics, que fundou, em 1976. Seus desenhos expressivos, além de flagrarem cenas de ação com uma força incrível, são lições de como se deve desenhar a anatomia humana.

Para quem gosta de quadrinhos, recomendo não deixar de ler "Tarzan: A Origem do Homem-Macaco e Outras Histórias". Livro recém-lançado pela Devir Livraria (210 páginas, R$ 49,90), que reúne todo o material publicado na década de 70 na revista americana do herói pela DC Comics, e que só foram editadas uma única vez no Brasil.

Estas histórias, como muitos fãs já devem saber, eram publicadas pela editora Ebal. Tarzan, o homem-macaco e rei das selvas, ficou para sempre na minha lembrança e, creio, ficará também na lembrança de muita gente, por gerações e gerações :)

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