Mulheres torturadoras e doentias

Dias atrás, a imprensa publicou duas notícias estarrecedoras:
1ª - Em Igarassu, interior de Pernambuco, uma babá foi filmada espancando, torturando e abusando sexualmente de uma criança de 7 meses.
2ª - Em Ipanema, zona sul do Rio de Janeiro, uma procuradora aposentada foi acusada de maus tratos a uma menina de 2 anos.

No segundo caso, uma gravação feita dentro do apartamento da procuradora revelou os momentos da agressão. A menina foi tratada por ela como um cachorro, e ficou provado que a voz era da procuradora e o choro era da criança. Então eu pergunto: o que esses dois casos tem em comum, e qual o alerta que eles nos traz?

O que esses dois fatos tem em comum é a brutalidade e o sadismo dessas duas mulheres (a babá e a procuradora) contra as crianças. A diferença é que uma mora num bairro nobre no Rio de Janeiro e a outra mora num bairro pobre em Pernambuco. Uma deve ter estudo e a outra não. E são ambas, pessoas com a mesma índole perversa e doentia separadas apenas por um abismo social - que em nada justifica seus delitos.

Esses fatos mostram apenas que, diferentemente de classe social em que vivem as pessoas, o mau-caratismo de alguem faz parte da sua personalidade e de sua natureza. É algo impregnado ao seu psicólogico. Ter ou não ter bons estudos não é garantia de que 'sua natureza' irá mudar.

O que entristece é que, em razão da forma como se deu esses crimes bárbaros e nesse cenário de surrealismo judicial em que vivemos, uma coisa une essas duas mulheres: a impunidade. Apesar de seus atos horríveis, elas continuam livres.