É verdade que o Brasil é o país das contradições. E em se tratando de tecnologia então, nem se fala. De boas conexões de banda larga em algumas cidades à ausência total de infra-estrutura em outras. De escritórios "geniais" - ou seja, mais do que inteligentes - à casas e ruas sem esgoto...
Agora ninguém imaginava que o exemplo mais Low Tech dos últimos tempos viesse do Senado Federal e do Sr. Eduardo Azeredo com essa lei do crime digital. Transformar os provedores de acesso em policiais e vigilantes dos usuários com o pretexto de evitar o crime na internet foi a coisa mais absurda que eu já vi.
No ínicio do projeto eu pensei: "Como é que pode alguém querer legislar sobre algo que não faz a mínima idéia do que é?" Daí o projeto foi revisto para modificação e colaboração das entidades públicas. E criou-se então o substitutivo (veja o texto que foi aprovado).
A Lu Monte do Blog Dia de Folga e formada em Direito, lançou luz sobre nossos olhos ao explicar como é o atual projeto de Cibercrimes. Vale a pena a leitura dela. Mas há quem acredite (e eu também acredito) que dá forma como está, teremos ainda muitos e enormes problemas se ele for aprovado na íntegra. Por isso, o Sérgio Amadeu e o André Lemos criaram, juntos, uma petição para vetar o projeto.
Mas o pior é que, enquanto não sai esse novo "marco regulatório no país", já existe no Brasil quem veja essa lei com pé e cabeça. É dose...
2 Comentários:
Os políticos não aguentam a internet, porque por meio dela, suas safadezas acabam aparecendo... resolveram acabar com ela, simples!
Esse Eduardo Azeredo, envolvido em denúncias insistentemente não apuradas, quer é amordaçar o Brasil...
Como está na íntegra o projeto num tem nem muita lógica, se é um terreno que não deve ser considerado sem lei é esse.
Com a ajuda de pessoas que entendam do assunto deve-se criar ferramentas jurídicas para proteger quem é de bem e punir quem é do mal.
Imagina eu com toda minha segurança entrar no internet banking e ver só zerinhos a culpa é do banco?
A idéia é boa e deve haver gente entendida pra legislar.
Abraços.
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