Foi com alegria que eu li a última edição da revista "The Economist" com o artigo/editorial (seção Américas) falando sobre o nosso etanol.
Capa da última edição com Bill Gates
A revista que, anteriormente, já havia afirmado que o Brasil finalmente se tornou um país sério (artigo intitulado "Já é amanhã no Brasil"), destacou o nosso bom etanol.
"Em comparação ao etanol do milho (EUA), o etanol da cana de açúcar é melhor. Não é poluente como criticavam. É verde, limpo e enxuto...". Muito bem :)
Com a economia estabilizada e consolidada o Brasil se torna um exemplo para muitos países do mundo, inclusive, para o nosso ex-algoz, os EUA.
Isso se deve a uma política acertada do governo Lula complementada com o advento do Plano Real. Ao controle da inflação e às reformas já efetuadas. O progresso econômico brasileiro já rendeu muitos elogios mundo afora, e nos tirou do estigma de ser "o país do futuro que nunca anda".
A prova da saúde financeira do país é o Investiment Grad.
Resta agora fazermos pra valer as reformas estruturais, e acabar de vez com os preconceitos e as discriminações - esses últimos, a meu entender, as mais perigosas mazelas ainda a reinar neste país.
4 Comentários:
E pensar que essa idéia surgiu no governo militar.
Aliás o Lula parece um chupa-cabras, o alcool anidro veio do governo Médici-Geisel. O Real no governo Itamar-FHC e tantas outras coisas mais.
De novidade nesse governo até agora só vi o PAC que serve pra encher o bolso de quem tiver afim de meter a mão nessa grana fácil.
Abraços.
Meu amigo, aqui na europa a campanha encima do brasil está dura. desde que me entendo como gente o Brasil produz etanol e nunca destruímos nada para fazer isso ..agora vem esse povo dizer que vamos inflacionar a fome mundo. Vamos pra lá seu bando de egoístas e destruidores do mundo,
À falta de algo a propagar pelo mundo afora, o presiMente tem como ponto máximo o etanol.
E, como sempre, todos comem barriga: imprensa, mídia e o povão.
O etanol é solução definitiva para os combustíveis? Não é evidente porque polui sim, menos mas polue. O etanol se ficasse restrito ao nosso uso, ainda assim teríamos que substituir culturas para o plantio da cana. E isso ninguém diz.
Então para que essa fome e sede de exportar o que nem mesmo garante a nossa auto-suficiência?
É muita cara de pau dessa excrescência que está presidente, viver viajando às custas de um povo que morre nos hospitais, nas balas perdidas e que mal sabe ler e entender uma manchete de jornal, para alaredear bobagens à respeito de um combustível.
Acorda Brasil!
PRODUÇÃO DE ETANOL COM ALGAS
O Prof. Pengcheng "Patrick" Fu da Universidade de Hawaii (EUA) desenvolveu uma tecnologia inovativa, produzindo em escala etanol com cyanobacterias modificadas (blue-green-algae). Esta fonte nova de etanol não entra em conflito com a produção de ração e de alimentos e consome ainda CO2 no seu cultivo no sistema de photo-bio-reator de baixo custo, usando a luz solar.
Fu já desenvolveu cepas de cyanobacterias, que produzem etanol como resíduo e ganhou uma patente mundial com a sua invenção.
O teste no laboratório de biotecnologia em Hawaii utilizou photo-bio-reatores (PBR) com luz artificial e com luz solar. O sol funciona melhor, diz Fu. Transformando um resíduo em uma coisa útil é uma solução importante. As “blue-green-algae” necessitam somente sol e como nutrientes também um pouco açúcar, especialmente à noite no período sem insolação, usando o resultado da produção tradicional de cana, um pouco melasse. Assim temos uma solução interessante para a indústria do setor sucroalcooleiro.
Brasil e outros países tropicais ganham deste modo uma segunda opção, processando o etanol com o novo feedstock micro-algae. Assim cana de açúcar & algas podem atender juntos a grande demanda de etanol do mercado mundial. A produtividade de algas por hectare é no mínimo 10 até 20 vezes maior do que o rendimento da cana, dependendo só da verticalização do cultivo da altura do sistema de photo-bio-reatores verticais. Assim o Brasil poderia produzir mais e mais etanol, usando menos espaço. A produção em massa de etanol com algas poderia ser realizada em grande parte no Nordeste do país, perto dos portos marítimos, estimulando assim a capacidade de exportação desta região carente.
Um projeto nacional de produção em escala de etanol com algas seria um desafio, que necessita um projeto de Parceria Pública e Privada (PPP), envolvendo o Governo Federal, EMBRAPA, CTC – Centro de Tecnologia Canaviera, UNICA e Usinas de Álcool e Açúcar, bem como entidades como OCB e REDENET – Rede Norte e Nordeste de Educação Tecnológica e principalmente universidades, especialmente centros de pesquisa de algas (como o LABIOMAR da UFBA e o Setor de Bioenergia da FTC, ambos em Salvador).
A tecnologia da empresa La Wahie Biotech vai ser ajustada agora para preparar uma planta experimental com alto rendimento, uma BIOFÁBRICA DE ETANOL DE ALGAS, um desafio técnico para o futuro próximo.
Professor Dr. Pengcheng Fu possui passaporte chinês e americano, foi convidado recentemente pelo Governo da China, de estruturar em Beijing um projeto piloto de etanol de algas. A equipe da empresa La Wahie Biotech Inc. em Hawaii coordena ações da matriz da empresa start-up e de uma ONG criada, da FUNDAÇÃO LA WAHIE INTERNATIONAL.
No Brasil está em fase de implantação uma filial em Aracaju-SE; representante é o Professor alemão Hans-Jürgen Franke, especialista em bioenergia.
Fu começou a formação em engenharia química, depois continuou com biologia. Ele estudou na China, Austrália, no Japão e nos Estados Unidos.
Ele trabalha também com a NASA, pesquisando o potencial energético de cyanobacterias para futuras colonizações na Lua e no Marte. Recentemente a empresa La Wahie Biotech ganhou avards e prêmios no campo de Pesquisa e Desenvolvimento.
Fu diz, que a produção de etanol na base de plantações do agrobusiness como cana de açúcar ou ainda milho é bastante lenta e gasta muitos recursos. Por esta razão ele optou para as cyanobacterias, que convertem a luz solar e o nocivo dióxido de carbono na sua alimentação e deixam como resíduo oxigênio e etanol.
Alguns cientistas pesquisam cyanobacterias para fabricar etanol, usando diferentes cepas. Mas a técnica de Prof. Fu é única. Ele resolveu inserir material genético dentro de um tipo de cyanobacterium, e agora o produto de resíduo é somente etanol, separado no circuito do sistema de photo-bio-reator através de uma membrana. Funciona muito bem, fala Prof. Fu.
O benefício é que a tecnologia de Prof. Fu começa produzir em poucos dias grandes quantidades de etanol com custo inferior do que técnicas convencionais.
O parceiro de Prof. Fu no Brasil - na representação da empresa La Wahie Biotech Inc. em Aracaju - Prof. Hans-Jürgen Franke – está coordenando o desenvolvimento de um sistema de photo-bio-reator de baixo custo. Prof. Franke vai articular agora projetos pilotos no Brasil.
Com o sequestro de dióxido de carbono (CO2) a tecnologia revolucionária de produção industrial de etanol de La Wahie Biotech Inc. serve ainda, para combater o aquecimento global.
Honolulo e Aracaju, 02/01/2009
Contatos:
• Prof. Pengcheng Fu – E-Mail: pengchen2008@gmail.com
• Prof. Hans-Jürgen Franke – E-Mail: lawahiebiotech.brasil@gmail.com
Tel.: 079-3243-2209
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