Empatia

Empatia não é simpatia e nem significa agradar o outro. É a capacidade de se colocar no lugar do outro para tentar compreendê-lo.

Por ex. Um pai que se coloca no lugar do filho, o homem no lugar da mulher e vice-versa, um sulista no lugar de um nordestino, um americano no lugar de um africano, uma pessoa no lugar do presidente de um país. Todos, numa tentativa de se aproximar do mundo do outro e entender porque ele (a) age, deste ou daquele modo. Ao enxergar a vida com o olhar do outro, é possível encontrar a felicidade.

Através da Empatia podemos dissolver todos os preconceitos contra negros, pobres, brancos, homossexuais, e idosos que ainda há em algumas regiões do nosso Brasil. Podem-se unir pessoas de diferentes lugares, diversas religiões, e de vários países. A justiça no mundo pode ser revigorada à medida que todos passem a ter consciência de seu benefício nos relacionamentos. Sejam governos, políticos, pais de famílias, e pessoas em geral.

Estamos passando por momentos difíceis, onde as pessoas falam mais de si (a vaidade) e pensam mais em si (o egoísmo) do que no bem estar geral. Isso acontece em casa, na escola, nas comunidades, no país... Os relacionamentos entre homens e mulheres, pais e filhos estão ficando distantes, deixando um vazio nas pessoas, incertezas, inseguranças e desconfianças. E o ser humano é sempre o elo da corrente.

Eu acredito que a travessia das distâncias entre homens e mulheres é esta capacidade de ambos falarem a mesma linguagem e poderem se entender, se respeitando mutuamente pela compreensão que um terá do outro. E diferentemente do que se imagina, as vezes, não precisa muito esforço para exercer empatia. O mínimo basta.

É só uma questão de mostrar que tudo é possível quando há amor.